sexta-feira, 9 de julho de 2021

Cadeira Perpétua Marlene Schneider Cardoso - nº 27

 


Filha de João Pedro Schneider e Ida Pinto Schneider nasceu em 08 de março de 1957 em Rio Fundo – Domingos Martins (atualmente localidade do Posto Ipiranga). Quando completou  5 anos de idade a família mudou-se para a atual sede do município de Marechal Floriano. Logo cedo, despertou seu interesse pelo magistério por influência de sua irmã Nair. Cursou o magistério em Viana e  na época ficava na casa de uma família para estudar, pela manhã estudava e no restante do dia fazia os serviços domésticos em troca da moradia, nos finais de semana passava com a família, concluindo o curso em 1976.

 

No ano de 1977 começou a dar aula na localidade de Santa Luzia – Domingos Martins, em uma escola pluridocente, dava aula de 1ª a 4ª séria e fazia todo o serviço da escola, bem como também preparava a merenda, devido à distância de casa, passava a semana na casa da família Canal, onde no período que estava fora da escola fazia trabalho de babá em troca de sua hospedagem.

 

Durante o período de 1978 a 1981 deu aula em algumas escolas próximas a Marechal Floriano, neste período tornou-se efetiva pela secretaria de educação do Espirito Santo.

 

No dia 03 de julho de 1982 casou-se com Osvaldo Cardoso, com quem tevê duas filhas, Camila e Daniele, após o casamento mudou-se para Soído – Domingos Martins e no ano seguinte passou a trabalhar na EMEF Soído até o ano de 1993, onde com a conquista da casa própria voltou para Marechal Floriano próximo à casa de seus pais, passando a dar aula na EMEF Elisiário de 1993 até 2008.  No ano de sua aposentadoria(2008) concluiu o curso de Pedagogia pela UFES, no ano de 2009 foi convidada para assumir a direção da Creche Flomiro Endlich Canal Neto que se manteve até 2012.

 

Após esse período fez algumas viagens que sonhava, cuidou de alguns problemas de saúde, ajudou na organização dos casamentos das filhas no ano de 2013 e 2014, em 2016 após a realização de uma cirurgia cardíaca veio a óbito, no dia 26/11/2016, aos 59 anos de idade.

 

Marlene deixou um grande legado, apaixonada pela educação, até a aposentadoria sua caminhada profissional foi somente em sala de aula, era apaixonada pelas séries finais do Ensino Fundamental I. Durante toda sua carreira foi marcada por muitas histórias e pessoas, deixou de herança seu amor pela educação para as filhas que também seguiram a carreira magistério.


1º Ocupante: Marciane Cosmo Louzada



Filha de Marechal Floriano e minha travessia se  inicia em 1983, quando o real deste mundo se descortina para mim.  Filha de agricultores, hoje com 38 anos, tive  uma  infância  campesina  no distrito de Victor Hugo, sempre nutrindo o respeito pelas minhas  raízes  históricas   e  culturais,   pois foram   elas   que  constituíram  o Ser-Marciane.

Mulher, Mãe, Esposa, Pesquisadora, Professora e Pedagoga de  formação, sempre fui uma apaixonada por Educação e por tudo  o  que ela representa em minha existência. Com quase  20 (vinte)  anos  de labor, minha travessia seguiu por vários caminhos:  me  licenciei  em Pedagogia(FDM), fiz especialização em  Infância  e  Gestão  Escolar (UFES), depois segui para Mestrado em Educação (UFES) e conclui com muito orgulho em  2020  o  curso d e  Doutorado  em  Educação (UFES), sendo a primeira professora das redes municipais de  Marechal Floriano e Domingos Martins (das quais sou concursada) a concluir este grande feito. 

Sobre o meu percurso  de  formação,  pude  participar  de i números congressos no âmbito estadual, nacional e  internacional,  chegando a cursar uma disciplina na Universidade de Lisboa à época  do  meu  mestrado.  Também  tive  o convite de proferir recentemente duas palestras sobre educação na  Assembleia  Legislativa  do  Espírito  Santo.

Como uma realização acadêmica, tive a oportunidade de publicar vários artigos em revistas, livros e também, fazer a publicação do meu livro intitulado de “Memórias, experiências e sentidos de  ser  professora  pomerana” destacando com esta obra, a importância da cultura, da história, da memória  de  um  povo  e suas tradições.

Ser florianense, morar e trabalhar no lugar que você chama de “seu” é muito gratificante! Eu posso almejar o melhor para os meus pares e mais do que isso, trabalhar para que a identidade e a ideia de  pertencimento do nosso povo nunca se desvaneça.
  







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