Diretoria inicia campanha para evitar desligamento de acadêmicos por inatividade

Assunto pautado na Reunião Ordinária da Diretoria Executiva, em 19 de dezembro de 2022, o desligamento de acadêmicos por inatividade " é um tema  bastante preocupante", segundo a Presidente da AFHAL, Ángela Regina Ribeiro da Silva. Isso por que, estatutariamente,  os acadêmicos precisam contribuir para a consecução do objetivo principal da entidadade para permanecer na academia: a promoção da memória e da cultura do município de Marechal Floriano. Mas esse fato, de acordo com a gestora da entidade, tem sido preocupação,  já que uma pequena parte dos membros acadêmicos aparentam não ter compreendido integralmente o chamado que atenderam quando optaram por fazer parte da AFHAL e qual a função do membro acadêmico dentro dos objetivos da academia.

Objetivamente, no Art. 19 do estatuto da AFHAL está explícito que, entre os motivos elencados para o desligamento, além da renúncia, da morte e da falta de decoro, encontra-se também a constatação pela Diretoria Executiva (com ou sem provocação de acadêmicos) de que o acadêmico encontra-se inativo, ou seja, nada fazendo para contribuir com aquele objetivo principal da academia. Ainda segundo o estatuto (§1º do Art. 7º), para estar ativo o membro precisa, entre outras coisas, "v) Participar das atividades da AFHAL atendendo a chamados para participação de Sessões Solenes, Comissões Especiais, Eventos, Projetos e outras demandas"; "x – Contribuir financeiramente com a manutenção da academia, de acordo com as obrigações financeiras regularmente instituídas pela Diretoria Executiva, na forma regimental e estatutária" (podendo requerer isenção, caso não tenha condições financeiras para arcar com o gasto);" xi – Contribuir com a Diretoria Executiva, na medida daquilo que for solicitado, na elaboração e consecução do PITA – Plano Integrado de Trabalho Anual"; e " xii) Organizar, a cada dois anos, ao menos uma palestra, oficina ou grupo de estudos, para público interno ou externo, na sua área de atuação cultural".

Como a academia já caminha para completar 02 anos de existência, por provocação oral de muitos acadêmicos, a Presidente decidiu trazer a questão ao debate da Diretoria Executiva. E essa instância da entidade, deliberando, decidiu iniciar o processo de inventário das atividades de seus membros, realizando, concomitantemente, uma campanha de esclarecimento junto aos acadêmicos sobre a necessidade de cada um integrar-se, na medida de suas possibilidades e na área de sua atuação cultural, ao trabalho de promoção da memória e da cultura desenvolvido pela AFHAL. 

Peça publicitária da campanha, esclarecendo quais são os deveres dos acadêmicos, de acordo com as determinações estatutárias, e quais as punições para o seu descumprimento.

"Como exemplo de participação podemos considerar a atuação dos membros nas reuniões e ações da Diretoria Executiva; na eleição das duas novas acadêmicas (ainda em 2021); no Stand da AFHAL na Feira do Empreendedor (também em 2021); no processo de legalização da Academia; na elaboração do Regimento Interno; na Exposição Águas de Marechal"; e na Diversas - I Antologia da Academia Florianense de História Artes e Letras Flores Passinato Kuster"; enumerou o Assessor para Assuntos Administrativos e Institucionais, Valmere Santana. "Mas mesmo com todas essas atividades, há alguns acadêmicos sem nenhuma participação na academia nesses quase dois anos, nem mesmo como visitantes nos eventos públicos", lamentou o assessor da Diretoria.

"Estamos levantando quais são os membros que ainda não se integraram aos trabalhos para inicialmente alertá-los sobre a necessidade do cumprimento de seus deveres estatutários. Temos certeza de que todos vão se integrar e que a cultura  florianense é quem vai ganhar com isso", afirmou a Presidente da Academia. "Mas se eventualmente algum membro decidir permanecer na inércia, infelizmente teremos de aplicar o estatuto e solicitar à Assembleia Geral o seu desligamento por inatividade", complmentou Ángela Regina.